10/04/2013

Refilmagens no cinema - High Society x The Philadelphia Story

 
Nos últimos meses, tenho visto, em média, 5 filmes por semana. Como baixo os arquivos com antecedência para ter um bom acervo, acabo vendo os filmes sem ordem alguma - e isso traz algumas surpresas.
Esse é o caso de High Society (1956), uma refilmagem de The Philadelphia Story (1940).
Vi o segundo antes do primeiro, e sem saber que não era original. Portanto, esta será uma análise "invertida".
High Society, que traz Grace Kelly no papel de Tracy Lord (este foi o último filme dela), é um musical da MGM típico dos anos 50. Eu até gosto do gênero, mas confesso que pulei as músicas - cantadas por Louis Armstrong, Bing Crosby (C.K. Dexter-Haven) e Frank Sinatra (Mike). Não sei exatamente porque fiz isso... Acho que senti que não combinava com a história. Aí, quando assisti à The Philadelphia Story, entendi! Não combina mesmo. 


A história é exatamente igual nos dois filmes - inclusive os diálogos e as piadas se repetem. Agora, gostos à parte, as interpretações são beeem diferentes. Grace Kelly (sorry, amiga) não chega aos pés de Katharine Hepburn. Demorei muito - por falta de oportunidade - para ver filmes com Katharine, e o que eu posso dizer é: "Uau!". Com certeza, ela é uma das melhores atrizes de Hollywood. 
No lado masculino, temos Cary Grant versus Bing Crosby no papel do ex-marido de Tracy. Dessa vez, ponto para Bing, que é mais que convincente - é sedutor e apaixonante. Pela sua interpretação, dá para entender porque a protagonista continua apaixonada, mesmo após a separação. Me desculpem os fãs, mas eu não consigo achar o Cary Grant mais que "um corpinho bonito". Até me esforço (acho que já vi uns 8 filmes dele), mas não dá... Sempre a mesma cara, seja qual for o papel ou a situação.
Já o repórter Mike é interpretado por James Stewart na primeira versão e, como já dito, por Sinatra. Aí, achei as duas atuações bem convincentes - apesar de preferir o maravilhoso James.
Ah, quase esqueci de falar da fotógrafa Liz. Entre Ruth Hussey (1940) e Celeste Holm (1956), também bato palmas para as duas.

De qualquer forma, vale a pena assistir aos filmes, tanto pela história - que não envelheceu - quanto pela curiosidade de ver grandes astros da telona em toda a sua juventude e beleza.

Para quem quiser ver o filme original (só encontrei ele para baixar), seguem os links de download:

The Philadelphia Story:
ou

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