13/04/2013

Último Tango em Paris




















Li o livro "Último Tango em Paris" há muitos anos, e, muitos anos depois, vi o filme. Recentemente, pude assistir novamente à obra do diretor italiano Bernardo Bertolucci, e confesso que fiquei com uma sensação de... vazio.



Um amigo diz que há filmes que querem chocar apenas por chocar, e este é um deles. O enredo é vazio, as interpretações - com exceção, claro, de Marlon Brando e Massimo Girotti, o amante de Rose - são fracas e não existe uma história para ser contada. A ideia é boa (de mostrar dois desconhecidos que encontram-se apenas para transar), mas, infelizmente, ela não passa disso.

É claro que esses aspectos não tiram a importância histórica e cultural de "Último Tango em Paris" - que até hoje choca plateias desavisadas. Bertolucci chegou a ser condenado a quatro meses de prisão (a sentença foi retirada) e teve seus direitos civis e políticos cassados por cinco anos; o filme foi proibido em diversos países - entre eles o Brasil, o Chile e a própria Itália. Tudo isso devido ao modo como a sexualidade e o sexo em si são mostrados. Mas, com certeza, a obra contribuiu para a "abertura" e para a "modernização" da sociedade - que, acima de tudo, deve ter a liberdade de assistir a um filme (ou de ler - ou de publicar - um livro) e decidir se gosta ou não.

Hoje, maravilhosamente, podemos contar com a internet para fazermos o que, por exemplo, eu estou fazendo: divulgando meu pensamento para quem quiser lê-lo. E esse é o caminho a seguir, pois, assim, nos tornaremos mais igualitários e menos influenciáveis.

Para baixar (legendado):
http://freakshare.com/files/zpo734i1/LTIP.rar.html
ou
http://depositfiles.org/files/820s2ywdd

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